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Influenciadora é presa em operação contra o Jogo do Tigrinho

As redes sociais de Ianka, onde ela acumula 15 milhões de seguidores em dois perfis, foram bloqueadas

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Foto: Reprodução / Redes Sociais

A influenciadora Ianka Cristini e seu marido Bruno Martins foram presos por fraude ligada ao Jogo do Tigrinho. Nas redes sociais, a influencer ostentava uma vida luxuosa e somava mais de 15 milhões de seguidores.

Ianka Cristini é presa

A Operação Lance Final prendeu na última terça-feira (14), a influenciadora Ianka Cristini e o marido dela, Bruno Martins, em Santa Catarina. O acesso do casal a um esquema de carros, apartamentos e casas de luxo também foi bloqueado.

Além de Ianka, a operação cumpriu 15 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva. A defesa dos envolvidos afirmou ainda não ter tido acesso à investigação e que irá se manifestar após ter detalhes do caso.

Entre os bens apreendidos de Ianka Cristini estão:

  • McLaren 720 Spider;
  • BMW M3;
  • BMW X6;
  • Cadillac Escalade blindado;
  • Apartamentos e casas de luxo;
  • Ativos financeiros.

O objetivo das apreensões é garantir que as vítimas de golpes tenham uma indenização. As redes sociais de Ianka, onde ela acumula 15 milhões de seguidores em dois perfis, foram bloqueadas.

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Como a influencer aplicava os golpes

As fraudes eram aplicadas visando lucro, fazendo simulações falsas de ganhos irreais, através de jogos de azar, principalmente o Jogo do Tigrinho.

Os suspeitos utilizavam uma versão diferente do jogo para simular ganhos falsos e incentivavam seus seguidores a realizar o cadastro no site e apostar. Através de um link divulgado pela influenciadora, ela obtinha lucro tanto por cadastro realizado, como por porcentagem do valor apostado e perdido dos seus seguidores.

O que as vítimas da fraude devem fazer

O Ministério Público de Santa Catarina orienta as vítimas da influenciadora a entrar em contato com o número (47) 99165-2791, pelo aplicativo WhatsApp. A pessoa prejudicada deve informar o nome completo, endereço, CPF ou RG, encaminhando cópia do respectivo documento.

É preciso informar a data e o local em que teve acesso à plataforma de apostas, e indicar, de forma expressa, se deseja representar criminalmente contra a autora do delito.

A vítima deve ainda fazer um breve relato dos fatos, informando qual foi o prejuízo e anexar algum comprovante de pagamento, print ou outro documento que comprove o prejuízo.