Natureza
Vazão das Cataratas do Iguaçu chega a 7,7 milhões de litros por segundo
Tempo e Clima
Parques da capital funcionam como defesa natural contra enchentes e alagamentos
As fortes chuvas que atingiram Curitiba nos últimos dias demonstraram função prática dos parques e áreas verdes da capital.
Os parques, especialmente o Barigui, desempenharam um papel importante na contenção das águas pluviais, evitando alagamentos em diversas regiões.
Essa capacidade de absorção, conhecida como “cidade esponja”, é resultado de um planejamento estratégico que visa proteger a população e o meio ambiente.
LEIA TAMBÉM
Os parques de Curitiba, como o Barigui, São Lourenço, Bacacheri, Tingui e Atuba, foram projetados para funcionar como áreas de retenção das águas pluviais. Ao longo dos anos, esses espaços verdes têm ajudado a amenizar os efeitos das chuvas intensas, evitando inundações e danos materiais.
Além dos grandes parques, os parques lineares também desempenham um papel fundamental na gestão das águas pluviais. Localizados ao longo dos rios, esses espaços verdes ajudam a preservar as faixas de drenagem, evitando ocupações irregulares e oferecendo áreas de lazer para a população.
Em um projeto futuro, a Prefeitura de Curitiba pretende ampliar a capacidade de retenção de água da cidade: a Reserva Hídrica do Futuro.
Essa iniciativa prevê a criação de um grande complexo de lagos e parques, que além de ajudar a controlar as enchentes, também poderá servir como fonte de abastecimento de água em períodos de estiagem.
Para complementar as ações de proteção aos recursos hídricos, a Prefeitura de Curitiba implementou o programa Amigo dos Rios, programa que tem como objetivo limpar e recuperar os rios da cidade, realizando ações de remoção de lixo e fiscalização de irregularidades.